[Resenha] Eleanor & Park
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Olá, pessoas! Tudo bem com vocês?
Hoje é dia de trazer a resenha de
Eleanor & Park que vai ter um filme contando a história desses dois
adolescentes que têm muita história para contar. Vem comigo para saber mais!
Autora: Rainbow Rowell
Páginas: 328
Editora: Novo Século
Nota: ⭐⭐⭐
Sinopse: “Eleanor & Park
é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens
que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park,
descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega
exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de
escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela
pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática
família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma
certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos
de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da
família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smith.
Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente
intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se
sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.”
Eleanor e Park são dois
adolescentes vivendo no auge (ou não) que é ser adolescente fugindo demais dos
padrões impostos como corretos ou melhores pela sociedade. Eleanor vem de uma
família de cinco filhos de uma mãe ruiva e linda, porém casada com um monstro,
que não tem o menor pingo de racionalidade. Eleanor tem desejos simples e após
um passar um ano longe de casa, tudo que ela mais quer é ter um pouco de normalidade
dentro do possível. Forte à sua maneira, essa garota ruiva nos mostrará que o
melhor e o mais rico é sempre o que vem de dentro.
“Havia
algo nas canções daquela fita. Eram diferentes. Causavam um aperto no peito e
na barriga. Havia algo de excitante, e algo de angustiante. Faziam Eleanor se
sentir como se tudo, como se o mundo, não fosse o que ela pensava ser. E era
uma coisa boa. Era a melhor coisa de todas.”
Park é um descendente asiático
apaixonado por HQs e músicas punks, tem pais que vivem em um estado de romance invejável
após tanto tempo de casados e pratica taekwondo, mas que quando ver uma garota
nova ruiva, não sabe porquê, mas a mantém por perto e juntos eles descobrem que
ser adolescente não é mesmo uma missão fácil, mas que juntos a jornada fica um
pouco mais leve.
Com histórias de vida tão
diferentes e com doses de sofrimento aos seus modos únicos, Park e Eleanor
descobrem o poder das músicas desconhecidas, dos HQs modernos e do amor. Vivendo
sentimentos inéditos, os dois nos mostrarão que mesmo jovens, o amor é um
sentimento forte e capaz de ultrapassar algumas barreiras.
“Só
o que faço quando estamos separados é pensar em você, e só o que faço quando
estamos juntos é entrar em pânico. Porque cada segundo parece ser tão importante.
E porque sou tão maluca, não me controlo. Não sou mais minha, sou sua; e se
você resolver que não quer mais me ver? Como pode me querer como eu quero você?”
A Rainbow trata de assuntos importantes
como violência doméstica e bullying de uma forma não tão pesada, mas que ainda
assim nos faça pensar e sofrer em agonia em algumas cenas; ela também traz
assuntos e culturas atuais mesmo que o livro se passe nos anos 80.
Acredito que Eleanor & Park
seja um livro para quem não queira entender o amor, mas sim, sentir. É
completamente diferente ver o amor sob a perspectiva adolescente, mas ainda
pela desses dois. Park ama falando e demonstrando; Eleanor, demonstrando, mesmo
que às vezes mais pareça que ela está repelindo.
“Ele
sabe que vou gostar de uma canção antes mesmo de eu tê-la ouvido. Ele ri das
minhas piadas antes mesmo que eu chegue ao final. Tem um lugar no peito dele,
logo abaixo da garganta, que me faz querer deixá-lo abrir portas para mim.
Existe apenas um dele.”
No geral, me senti incomodada com
alguns aspectos dos personagens, como o choro excessivo deles (exemplo: Eleanor
se sente deslocada; Eleanor chora. Park não é compreendido pelos pais; Park
chora), mas tento entender que isso se trata por serem adolescentes e terem uma
vida um pouquinho mais complicada e que, às vezes, chorar ajuda mesmo. Ajuda muito.
O livro é todo em terceira pessoa
e aborda a história sob a perspectiva dos dois personagens. Com grandes nomes citados
no livro com The Beatles, The Smith, X-men, Star Wars e sobre o final? Ainda
nem sei o que falar. Só sei que para tudo, o amor é sempre a resposta.
“Você
salvou minha vida, ela tentou dizer. Não para sempre, não definitivamente. Provavelmente,
só por certo tempo. Mas salvou minha vida, e agora eu sou sua. O que sou agora
é seu. Para sempre.”
No geral, foi meu primeiro
contato com a Rainbow e não foi favoritado, mas ainda assim o considero muito
bom, deu muito bem para entender como ela lida e escreve seus livros. E mesmo
que E&P não tenha atingido meu coração com força total, a escrita da Rowell
sim. Estou curiosíssima quanto a ler outras obras suas.
“A
gente acha que abraçar uma pessoa com força vai trazê-la mais para perto.
Pensamos que, se a abraçarmos com muita força, vamos senti-la, incorporada em nós,
quando estivermos longe.”
Mas e vocês, já leram Eleanor
& Park? Gostaram? Me contem! Vamos conversar!!
2 comentários
Eu tenho bastante vontade de ler algo da Rainbow Rowell, e de todos os seus títulos Eleanor & Park é o que mais anseio ter contato. No geral eu sempre tenho bastante problema com casais de romances, pois a maioria me parecem abusivos e possessivos, mas acredito que esse será diferente e não irá me incomodar em nada, pelo contrário, me fará ficar apaixonada pelos personagens. Lendo sua resenha fiquei ainda mais ansiosa para iniciar a leitura.
ResponderExcluirwww.sonhandoatravesdepalavras.com.br
Essa obra é muito especial e importante, com abordagens muito importantes para nossa sociedade, para jovens, adultos e pessoas que buscam uma história para aprendizado, penso que o final desse livro poderia ter sido melhor trabalhado mais mesmo assim eu gostei da experiência quando o li a quase 4 anos atrás, beijos!
ResponderExcluirOi, pessoa bonita!
Obrigada por ter chegado até o fim desse post, espero que tenha gostado e possa deixar um comentário aqui. Vou amar conversar com você!