[Resenha] A Última Festa - Lucy Foley

21:13:00

Olá, minhas pessoas mais lindas! Eu aqui mais uma vez para falar de resenha com vocês, prometo que nos próximos posts, vou trazer outras coisinhas, tá? Tenho assistido muitas séries e quero compartilhar com vocês minhas indicações, mas a resenha de hoje é do primeiro livro que li ano e o primeiro livro da primeira caixinha Clube Intrínseco e eu fiquei tão feliz! Estou apaixonada por essas edições maravilhosas em capa dura! Então vamos lá? A caixinha #15 nos trouxe um suspense que promete tirar o fôlego e nos levar a desvendar um crime. A Última Festa de Lucy Foley é a obra maravilhosaa!!


A Última Festa Título: A Última Festa
Autora: Lucy Foley
Editora: Intrínseca 
Páginas: 304
Nota: 5
Sinopse: Miranda e Katie são amigas de infância. As duas conheceram Julien, Mark, Samira, Giles, Nick e Bo na época da faculdade. Já Emma entrou no grupo mais tarde, quando se casou com Mark, e é por isso que ela se empenha tanto na organização do encontro de fim de ano. Programado desta vez para acontecer em um cenário idílico, o feriado que todos passarão juntos promete refeições deliciosas, muito champanhe, boa música, entretenimentos variados e conversas maravilhosas.

O grupo, como qualquer outro, tem suas pequenas tensões, que se fazem notar já na viagem de trem entre Londres e Loch Corrin, a cidade das Terras Altas escocesas onde os amigos vão se hospedar. Desentendimentos bobos sobre o horário da partida, a escolha dos assentos, quem vai ficar em qual chalé vão surgindo aqui e ali, e logo desaparecem, substituídos pelo tilintar dos primeiros brindes. Mas não são esquecidos, assim como todos os ressentimentos de anos atrás.Depois de uma década juntos, talvez nem toda a nostalgia que os encontros de fim de ano tentam evocar seja suficiente para suplantar as diferenças entre eles, que se tornaram cada vez mais profundas. Na grande festa da última noite do ano, o fio que os mantém unidos enfim arrebenta, trazendo à tona as únicas coisas que ainda lhes restam em comum: raiva e segredos. No dia seguinte, alguém está morto e uma forte nevasca os mantém isolados. Ninguém pode entrar. Ninguém pode sair. Nem o assassino.Narrada em flashbacks a partir das perspectivas dos vários personagens, a história desse malfadado encontro é um daqueles mistérios cheios de tensão e de ritmo perfeito. Lucy Foley consegue criar um hall de personagens tão intrigantes quanto potencialmente detestáveis: autocentrados, vaidosos, soberbos, manipuladores, até mesmo ameaçadores, cada um a seu modo. É difícil eleger em quem confiar. A cada interação do grupo capturamos uma nova pista do passado de um, das ambições do outro, de como eles se enxergam e como se relacionam. Uma rede de histórias que a autora tece até a última página, em um jogo sutil de revelações e omissões.

É justa a recorrente comparação de "A Última Festa" com as obras da grande mestra Agatha Christie, que criou e solucionou como ninguém os crimes mais mirabolantes e, ao mesmo tempo, irritantemente simples da literatura policial. Pois o que Lucy Foley nos entrega em seu livro é uma revisitação moderna do clássico crime do quarto fechado, com todos os elementos obrigatórios somados a um toque incontestável de autenticidade. Uma trama de suspense brilhantemente construída, uma homenagem à Rainha do Crime, o reconto de um estilo que todos amamos: A última festa é tudo isso e um pouco mais. Será que velhos amigos serão sempre os melhores amigos?”


A Última Festa nos levará para as Terras Altas Escocesas para passarmos um inesquecível réveillon. Pelo menos, é isso que Emma garante aos seus amigos. Emma, Mark, Kate, Miranda, Julien, Bo, Nick, Giles e Samira, junto com a filhinha deles recém nascida embarcam nessa viagem para mais um feriado que eles passam juntos.

Miranda e Kate são amigas desde a infância e esta sempre ofuscada pelo brilho da primeira, em que mesmo lhe estendendo a mão muitas vezes, às vezes fazia questão de humilhá-la só por puro prazer. 
Juntas em Oxford, as amigas conhecem todo grupo, com exceção de Emma que chega anos depois como esposa de Mark, e juntos, eles fazem de tudo um pouco durante o tempo de sua graduação. Era um grupo e tanto. Melhores amigos. 

Mas ao sair da faculdade e daquela redoma em que se encontravam e agora com a missão de enfrentar o mundo real, o grupo se distancia e o único encontro oficial se torna o do fim do ano. Mas um ano é tempo demais para acontecer muitas coisas. E três dias tempo de menos para todos estarem a par de tudo que acontecem na vida do outro. Por isso, não se é de estranhar, quando em 2018 todos possuem seus segredos escondidos sob muitas camadas de maquiagem, litros de variados tipos de bebidas e, quem sabe, alguns comprimidos.

Mas o que não era para acontecer era um assassinato. Como se mantém as aparências com um crime assim? Em quem confiar? Quais os segredos? Quais os motivos? Quem morreu? Quem matou?

São essas perguntas que me fiz enquanto li a obra. Temos 5 narradores, ainda que o grupo seja maior que isso. Kate, Miranda e Emma narram os acontecimentos, as conversas e dão vozes aos pensamentos antes do fatídico dia da morte. Heather -  a responsável pela casa e por todos os trâmites de aluguel do espaço em datas comemorativas -  e Doug, o guarda-caça, narram os acontecimentos após a morte e descoberta do corpo de um dos integrantes do grupo. A narração feminina é feita em primeira pessoa, enquanto do Doug é em terceira pessoa.

A Última Festa é um livro que você lê sem saber quem matou e sem saber quem morreu, sendo assim, você precisa ler os capítulos para, quem sabe, descobrir. Com todos escondendo algo e com intrigas e segredos que envolvem mais de um integrante do grupo, todos podem ser o assassino e quase todos poderiam ter um motivo para morrer.

Lucy Foley conseguiu criar um enredo totalmente instigante e com todos os pontos interligados, eu realmente não senti as páginas passarem e me vi cada vez mais envolta na história e tentando descobrir os mistérios que envolviam esse grande de amigos, que para ser bem sincera, deixaram de ser melhores amigos há um tempo, já que os personagens não possuem as melhores das personalidades e passam muito, muito, muito longe de serem pessoas boas.

E mesmo que me conectar com personagens tão egocêntricos e não bons, me trouxe a familiaridade da vida real. Em que todos nós somos os nossos heróis e vilões. Foi um livro que eu amei muuuuito fazer a leitura e tenho certeza que assim que for publicado, vocês irão amar, porque é um livro de qualidade!

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6 comentários

  1. Olá, tudo bem? Uau, parece ser um enredo muito bem feito e uma história bem instigante. Fiquei bem curiosa para ler o livro, já vou adicionar na minha listinha. Adorei a resenha!

    Beijos,
    Duas Livreiras

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  2. Oi Mari.

    Eu ainda não tive a oportunidade de saber mais sobre este livro, por isso sua resenha está sendo a primeira que leio. Confesso que fiquei bem curiosa para lê-lo. Parece ser uma leitura interessante. Vou adicionar na minha lista de desejados. Obrigada pela dica.

    Bjos

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  3. Também tenho problemas com personagens muito perfeitos. Como você disse, não existe pessoa sem defeitos, sem erros que trazem consequências. Legal que a história lutas bem descritas. Gosto disso.

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  4. Adorei ver um pouco sobre esse livro aqui na resenha, eu estou bem curiosa com ele e você me deixou ainda mais. A premissa me atrai bastante e parece ser o tipo de livro que me agradaria demais.

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  5. Olá,
    É o tipo de história que eu realmente gosto, agora fiquei com vontade de ler hahahaha.
    Ainda mais por comparar com Agatha Christie, como não querer ler?
    Gostei da indicação.

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  6. Oi Mari, tudo bem?
    Que premissa das boas e que tipo de execução mais inusitada achei nesse post! Como eu adoro umas leituras diferenciadas, sem dúvida quero apostar algumas das minhas fichas literárias nesse livro. Ainda mais quando vi a comparação com a Agatha Christie. Fiquei curiosa com essa leitura.
    Um beijo de fogo e gelo da Lady Trotsky...
    http://www.osvampirosportenhos.com.br

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Oi, pessoa bonita!

Obrigada por ter chegado até o fim desse post, espero que tenha gostado e possa deixar um comentário aqui. Vou amar conversar com você!

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